A IDA AO TEATRO e outros textos
de KARL VALENTIN

SEX 11 DEZ às 21h | TEATRO DAS BEIRAS, COVILHÃ
SEX às 21h | http://www.teatrodasbeiras.pt/bilheteira.asp
Os textos de Karl Valentin são tão profundos quanto engraçados, tão críticos quanto divertidos. Nos vários “duelos” maravilhosamente grotescos, que a personagem trava com comerciantes, funcionários, polícias, e outros da rua, sentimos a delicadeza que a vida quotidiana pode conter, sem passado, mas intrinsecamente mestrada na arte de desconversar, na tomada à letra ou nos diálogos que interpreta como quer, e por isso, inocente da responsabilidade nas situações absurdas. As personagens nascem das classes trabalhadoras mais baixas, como o casal de A IDA AO TEATRO, ou o duo de electricistas n’O PROJECTOR AVARIADO, são pessoas simples que se encontram actualmente, como no início do século passado, e é por isso que as pessoas ainda riem com tanto entusiasmo dessas pessoas teimosas hoje, como o faziam há 100 anos atrás. O seu humor corrosivo alerta-nos para o mais insignificante pormenor nos intervalos temporais por onde deambula, coagindo-nos a desafiar a lógica vigente ao instalar a dúvida relativa na hierarquia da importância, desta nossa abordagem à vida do quotidiano, deixando-nos a tentar adivinhar desfechos para finais, que o não são.
tradução LUÍZA NETO JORGE e MARIA ADÉLIA SILVA MELO. encenação MARIA JOÃO LUÍS. com CAROLINA PICOITO PINTO, HELDER AGAPITO, MARIA JOÃO LUÍS, RITA ROCHA SILVA, FILIPE GOMES. piano GIOVANNI BARBERI. violoncelo JOSÉ BLANCO
fotografia de cena LUANA SANTOS. produção executiva RITA COSTA. assistência de produção FILIPE GOMES. direcção de produção e desenho de luz PEDRO DOMINGOS
produção TEATRO da TERRA. 2020. M/12. duração aprox. 90 min.
ERMELINDA DO RIO
nocturno para voz e concertina
de JOÃO MONGE

CANCELADO
DOM 15 NOV 2020 | TEATRO MUN. SÁ DE MIRANDA, VIANA DO CASTELO
DOM às 21h | FESTIVAL DE TEATRO DE VIANA DO CASTELO – TEATRO DO NOROESTE | Info e reservas – Teatro Mun. Sá de Miranda e bol.pt
SAB 27 MAR 2021 | TEATRO MUNICIPAL DE BRAGANÇA
SAB às 21h30 | 27 – FESTIVAL DE TEATRO | Info e reservas https://teatromunicipal.cm-braganca.pt/pages/92
As cheias do Tejo, a 26 de Novembro de 1967, no Ribatejo e arredores de Lisboa, foram a maior catástrofe natural, em Portugal desde o terramoto de 1755. Serviram de inspiração para João Monge escrever, na primeira pessoa, um poema narrativo pelos olhos de uma menina e de sua mãe, que vivem a tragédia de sobreviver para assistir, impotentes, ao desaparecimento da sua família, de amigos, de conhecidos. E bastou uma noite de chuva como tantas outras para que, de madrugada, o mundo estivesse virado do avesso.
Maria João Luís, naquele dia com 4 anos, é uma dessas pessoas que, juntamente com pai, mãe e irmão, sobreviveram, mas muitos dos seus familiares desapareceram nessa noite. A noite do fim do mundo, como alguém lhe chamou, é ainda hoje uma história mal contada. Ermelinda do Rio é um poema vivido pela actriz, que ela própria encena, numa auto-expiação dos seus fantasmas.
encenação MARIA JOÃO LUÍS música para três contrabaixos JOSÉ PEIXOTO cenografia JOSÉ CARRETAS desenho de luz PEDRO DOMINGOS
com MARIA JOÃO LUÍS e os músicos ao vivo MIGUEL LEIRIA PEREIRA, SOFIA PIRES, SOFIA QUEIROZ ÔRE-IBIR
produção executiva RITA COSTA assistência de encenação e design gráfico CLARISSE RICARDO fotografia de cena VITORINO CORAGEM assistência de produção FILIPE GOMES direcção de produção PEDRO DOMINGOS
produção TEATRO da TERRA 2019 M/12 55 min.
Já apresentado em: Teatro Cinema de Ponte de Sor; Castelo de Alter do Chão; Teatro do Bairro – Lisboa; Avanteatro – Seixal; Teatro Miguel Franco – Leiria; Teatro Municipal de Vila Real; Cine-teatro de Estarreja; Ateneu Artístico Vilafranquense – Vila Franca de Xira; Fórum Municipal Luísa Todi – Setúbal; Trigo Limpo – Acert – Tondela; Fórum Cultural José Manuel Figueiredo – Moita.