TEATRO da TERRA
criação artística para todos




QUANDO NÓS, OS MORTOS, DESPERTARMOS
de Henrik Ibsen
4 a 13 de DEZEMBRO
Quinta a Sábado às 21h30
AUDITÓRIO MUNICIPAL
DO FÓRUM CULTURAL DO SEIXAL
A SESSÃO DE 11 DE DEZEMBRO ESTÁ CANCELADA
info e reservas 932 195 570 | reservas.teatrodaterra@gmail.com
Biblioteca Municipal e Bilheteira do Fórum Cultural do Seixal
https://www.bol.pt/Comprar/Bilhetes/167103-quando_nos_os_mortos_despertarmos_de_henrik_ibsen-aud_m_forum_c_seixal/
Depois de algum tempo expatriado, o escultor Arnold Rubek regressa à Noruega para passar o verão numa estância balnear com a sua esposa Maja, uma mulher que não o satisfaz por não ter sensibilidade artística. Apesar da fama e do sucesso alcançado, Rubek sente uma enorme frustração porque conclui que, ao abrir mão do amor e da felicidade, acabou traindo a sua arte. Nesse momento, reencontra Irene, a mulher que lhe serviu de modelo e inspiração para a criação de uma escultura considerada uma obra prima pelos críticos. Irene tinha-se afastado. Agora, ela acusa-o de lhe ter roubado a alma e sugado a energia vital. A sua vida e os seus sonhos foram destruídos por um artista que expôs a sua nudez como objecto artístico, sem sequer pensar o que isso significaria para ela. Mas este reencontro pode ser uma oportunidade para voltar atrás e corrigir os erros cometidos.
Quando nós, os Mortos, Despertarmos é a última peça escrita pelo dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, em 1899, num ambiente pessimista de fin-de-siécle. A peça evoca os temas recorrentes nas suas obras, como o papel da mulher numa sociedade dominada pelos homens, a oposição entre o realismo e o romantismo e a desconstrução do drama burguês. Como sempre, interessa-lhe perceber a psique das personagens, que se deparam com anseios e desejos que, muitas vezes, elas próprias não compreendem. Muitos críticos vêem em Arnold Rubek um alter-ego do autor que, aos 71 anos, olha para a sua carreira e sente que já está muito longe do seu auge, lamentando, por exemplo, não ter voltado a escrever em verso.
texto HENRIK IBSEN encenação ANTÓNIO SIMÃO
tradução FÁTIMA SAADI e KARL HENRIL SCHOLLHAMMER
com
ERICA RODRIGUES, FILIPE GOMES, MARCELLO URGEGHE, MARIA JOÃO LUÍS,
RODRIGO SARAIVA, RÚBEN GOMES, SÍLVIA FIGUEIREDO e outros
cenografia e figurinos ANA TERESA CASTELO desenho de luz PEDRO DOMINGOS
assistência de encenação SÍLVIA FIGUEIREDO assistência de produção FILIPE GOMES e CARINA R. COSTA
direcção de produção PEDRO DOMINGOS
produção TEATRO DA TERRA 2025 M/14



